A telefonia tradicional está ficando para trás, e as empresas que desejam se manter competitivas precisam adotar tecnologias mais avançadas. O VoIP e o PABX em Nuvem não são apenas tendências; são o futuro da comunicação empresarial. 💼 1. O Crescimento do VoIP no Mundo Corporativo Empresas em todo o mundo estão migrando para o VoIP devido à sua flexibilidade, qualidade superior e as funcionalidades avançadas que ele oferece. Essa tecnologia já se consolidou como a escolha preferida para comunicação corporativa. 🌍📞 2. PABX em Nuvem: A Revolução na Gestão de Chamadas O PABX em Nuvem oferece uma maneira eficiente e escalável de gerenciar todas as chamadas da empresa, sem a necessidade de infraestrutura física complexa. Com recursos como gravação de chamadas, URA de atendimento e filas de espera, sua empresa pode garantir que nenhuma ligação importante seja perdida. 📊⚙️ 3. Inovações Futuras Com a evolução contínua dessas tecnologias, podemos esperar ainda mais avanços, como a integração com inteligência artificial para melhorar o atendimento ao cliente e a automação de processos de comunicação. 🧠🚀 Conclusão: Se você ainda não adotou o VoIP e o PABX em Nuvem, agora é o momento de fazer essa transição. Essas tecnologias são o futuro da telefonia e podem trazer inúmeros benefícios para sua empresa, garantindo um atendimento mais profissional e eficiente. 🎯
O golpe da telefonia fixa: como destruíram um serviço essencial para lucrar
A imensa infraestrutura pública de redes de telefonia fixa passa por um processo silencioso de privatização no país A degradação artificial das concessões de telefonia fixa no Brasil constitui um exemplo alarmante de como políticas públicas podem ser manipuladas para favorecer interesses corporativos em detrimento do bem comum e dos direitos garantidos na Constituição. O desinteresse pelo serviço de telefonia fixa tem sido usado como uma justificativa falaciosa para que o Estado abra mão da titularidade de uma infraestrutura que, segundo o Artigo 21, inciso XI da Constituição Federal, deve ser mantida pública, sob responsabilidade da União. Essa degradação não apenas compromete os direitos dos milhões de brasileiros que ainda dependem da telefonia fixa, especialmente em áreas vulneráveis, mas também ameaça a soberania nacional. A robusta infraestrutura, que inclui redes de transporte e de acesso subterrâneas, poderia ser utilizada para a universalização do serviço de internet de alta qualidade – essencial para a sociedade moderna. Embora o Poder Executivo, conforme o artigo 18 da Lei Geral de Telecomunicações (LGT), tenha a prerrogativa de alterar o regime de prestação dos serviços de telecomunicações, isso não implica na renúncia da titularidade da infraestrutura pública. No entanto, o processo atual parece favorecer corporações financeiras ao transferir tanto a infraestrutura quanto a carteira de clientes para a iniciativa privada, contrariando o interesse público e comprometendo a soberania tecnológica do país. A transferência dessa infraestrutura crítica para o setor privado, em um contexto de crescente dependência tecnológica e infraestrutura internacional, vai contra os discursos oficiais que defendem maior independência e soberania tecnológica. Transferir essa titularidade para entidades privadas, como o BTG Pactual, Oi e Vivo, cria uma dependência de interesses privados, que podem não estar alinhados com os objetivos de universalização de serviços essenciais, como o acesso à internet fixa de qualidade, comprometendo ainda mais a realização desse direito. Os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) evidenciam que o processo de migração das concessões de telefonia fixa para o regime de autorização está longe de ser uma mera consequência do avanço tecnológico. Trata-se, na verdade, de uma degradação planejada, cujo objetivo é retirar o serviço de regime público para entregá-lo ao controle de grandes conglomerados privados, como a Oi, a sua subsidiária V.Tal e um de seus maiores acionistas, o banco BTG Pactual, facilitando a apropriação de bilhões de reais em recursos públicos. Para reforçar essa degradação artificial, os dados coletados da Anatel e do Sindec (Senacom) mostram altos índices de reclamações dos usuários, especialmente contra a Oi. Além disso, denúncias e relatos de conselheiros de usuários da Oi e da Vivo apontam problemas como o desligamento unilateral de serviços, baixa qualidade na telefonia fixa e a imposição de migrações obrigatórias para operadoras privadas ou situações onde os usuários não têm muita escolha, como no caso da venda da Oi Móvel para TIM, Claro e Vivo. Esses fatores foram determinantes para a redução do número de usuários do STFC no regime público, favorecendo a migração para o regime privado. Um dos principais pontos de crítica é a total falta de controle sobre os bens reversíveis – bens que pertencem ao Estado e deveriam retornar à União ao final das concessões. Desde 2005, o TCU vem cobrando da Anatel a revisão e validação desses bens, mas o órgão regulador falhou repetidamente em cumprir seu papel. Ao invés de realizar auditorias externas anuais, a Anatel permitiu que as concessionárias autodeclarassem o valor e a quantidade desses bens, sem qualquer verificação independente. A consequência? Um verdadeiro festival de alienações e desvalorização patrimonial, com a Oi divulgando a venda de mais de 7,9 mil imóveis da concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). Em 2015, a Anatel estimou que o valor dos bens reversíveis das concessionárias somava R$ 121,6 bilhões. No entanto, em uma manobra questionável, a mesma agência revisou esse montante para R$ 22,6 bilhões em 2023, um corte de quase 75%. Não há explicações plausíveis para essa desvalorização abrupta, que só beneficiou as concessionárias em seus processos de migração para o regime privado. A Oi, uma das principais envolvidas devido sua área de concessão corresponder a 95% do país, conseguiu aprovar um acordo com o TCU em 2024 que reduziu ainda mais o valor de seus bens reversíveis, de R$ 101 bilhões para apenas R$ 5,8 bilhões. O acordo, que aguardava aprovação da Advocacia Geral da União (AGU), foi selado no último dia 27/09/24 sem a validação da avaliação dos bens pela metodologia da Anatel, conforme exigido pelo Acórdão 516/2023 do TCU. Ou seja, a concessão foi desvalorizada artificialmente, garantindo que a migração para o regime privado acontecesse sob condições extremamente favoráveis às empresas envolvidas, enquanto o país perde bilhões de reais em ativos públicos que, pela lei, deveria reverter em investimentos “priorizando a implantação de infraestrutura de rede de alta capacidade de comunicação de dados em áreas sem competição adequada e a redução das desigualdades” (art. 144-B, § 3º). O impacto social dessa degradação é incalculável. Milhões de brasileiros, especialmente em áreas rurais e periféricas, ainda dependem da telefonia fixa para acesso a serviços essenciais, como o Samu, polícia e bombeiros. Além disso, muitos usuários têm sido obrigados a migrar para a Oi Fibra, ou outras operadoras, sob a ameaça de cancelamento de seus contratos, correndo o risco de ficarem completamente desassistidos, sem alternativas viáveis de migração ou até mesmo de portabilidade de seus números. O gráfico abaixo ilustra que, apesar da redução no uso do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), em função do crescimento de outras tecnologias, como a telefonia celular e a internet via fibra óptica, observou-se uma migração artificial dos acessos de telefone fixo do regime de concessão pública para o regime privado. A queda do número de usuários do STFC não se deve apenas à migração para novas tecnologias, mas também à péssima qualidade do serviço oferecido, com interrupções constantes, baixa qualidade de conexão e falta de reparos. Isso cria uma falsa narrativa de que o serviço é insustentável, quando na
Oi está próxima de receber chancela para desligar telefones fixos
A Oi deu dois passos cruciais nos últimos dias para avançar no processo que busca mudar o regime de prestação da telefonia fixa e que também deverá ser seguido pelas demais operadoras. A Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério das Comunicações deram aval ao acordo firmado entre a Oi e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mediado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em julho. O acordo libera a companhia para sair do modelo de concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) e entrar no modelo de autorização. Após a chancela, a Oi poderá “desligar” o serviço de telefonia fixa nas localidades onde o serviço dá prejuízo. A tele deverá emitir um aviso prévio aos clientes restantes que, a partir daí, deverão recorrer às ligações por celular caso queiram fazer chamadas por voz. A concessão foi firmada na época da privatização das telecomunicações, em 1998, e iria até 2025. No entanto, as operadoras vinham alegando que as chamadas fixas de voz caíram em desuso e fizeram o faturamento despencar. Mesmo assim, o contrato exigia a manutenção das redes e a oferta do serviço nas mesmas condições, o que gerou prejuízos sequenciais. A Oi, por exemplo, tinha 6 milhões de clientes de telefonia fixa na metade de 2024, contra 7,6 milhões um ano antes, uma baixa de 21% só nesse período, conforme dados da consultoria Teleco. Em termos financeiros, a receita da operadora passou de R$ 748 milhões para R$ 575 milhões, encolhimento de 23%, segundo balanço da companhia. Ao mudar para o regime de autorização, a Oi ficará desobrigada de manter a telefonia fixa, o que vai render uma economia relevante. A operadora também se tornará dona dos bens reversíveis – como imóveis de centrais telefônicas e redes de cobre – podendo colocá-los à venda. Uma consultoria já foi contratada para dar apoio nessas alienações de ativos. Em troca, a Oi terá que investir o valor mínimo de R$ 5,8 bilhões em infraestrutura de internet e criação de data centers. Também terá de manter os serviços de telefonia fixa até dezembro de 2028 nas localidades onde seja a única prestadora do serviço. Isso foi definido para evitar que algumas comunidades fiquem isoladas. A AGU e o Ministério das Comunicações avalizaram também o acordo firmado entre a Oi e a Anatel para a repactuação das dívidas da companhia. Em valores atualizados, a empresa deve R$ 8,7 bilhões decorrentes de multas na prestação dos serviços nas últimas duas décadas. Deste total, R$ 685,5 milhões serão quitados com a liberação de depósitos judiciais. A empresa também se comprometeu a pagar, como entrada, uma parcela de R$ 80 milhões. O restante será parcelado em 114 meses (9,5 anos), com vencimento a partir de 31 de março de 2025. Próximos passos Com os pareceres favoráveis até aqui, o acordo segue agora para o conselho diretor da Anatel avaliar e chancelar os termos nos próximos dez dias. O relator será o conselheiro Alexandre Freire. Esta será a última etapa do processo. A expectativa é que a tramitação seja rápida, uma vez que a Anatel está engajada no processo desde o início. Dessa forma, a confirmação da mudança no regime poderá se concretizar até o fim de 2024. A possibilidade de mudança no regime de concessão foi uma novidade introduzida na Lei Geral de Telecomunicações (LGT) sancionada em 2019. Além da Oi, outras empresas também têm negociações semelhantes em andamento, como a Telefônica Brasil (dona da Vivo), a Claro (dona da Embratel) e a Algar Telecom (que atua principalmente em Minas Gerais). Resistência Ao longo desta tramitação, a Coalizão Direitos na Rede (CDR) entrou com uma ação para que a AGU rejeitasse o processo de migração das concessões públicas para autorizações privadas por entender que a entrega dos bens reversíveis não seria vantajosa para a União. Na visão da CDR, a aprovação do acordo ignorou as ponderações da auditoria realizada anteriormente pelos técnicos do TCU e também as alegações de danos ao erário citados pelo Ministério Público. A CDR reúne cerca de 50 organizações acadêmicas e da sociedade civil em defesa dos direitos digitais. Entre os associados estão o Proteste, Transparência Brasil, Associação Software Livre, Creative Commons Brasil, Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Internet Sem Fronteiras, entre outros. Fonte: Estadão
Empresa controlada por BTG pode comprar clientes de banda larga da Oi
Segundo tele carioca, credores e V.tal assinaram acordo envolvendo usuários da ClientCo A Oi, que aprovou seu segundo plano de recuperação judicial na semana passada, informou nesta segunda-feira que seus credores celebraram um acordo no qual a V.tal se compromete a comprar os clientes de banda larga da operadora móvel que estão reunidos na ClientCo. O negócio só será efetivado se não houver interessados nos mais de 4 milhões de clientes de internet fixa. A V.tal é uma empresa de rede neutra de telecomunicações dona de 400 mil quilômetros de fibra óptica. O BTG, através de fundos, tem 68,8% das ações da companhia. Dentro desse percentual, estão instituições como o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) e o GIC, fundo soberano de Cingapura. A Oi tem os 31,2% restantes da companhia. Para aprovar o seu segundo plano de recuperação judicial, a Oi colocou à venda sua fatia na V.tal e a carteira de 4 milhões de clientes de fibra óptica, reunidos na ClientCo (que está em uma Unidade Produtiva Isolada, UPI). Juntos, os dois negócios devem render pouco mais de R$ 15 bilhões aos credores da tele carioca com base nos valores mínimos informados pela companhia. Segundo o comunicado divulgado nesta segunda-feira, a Oi informou que o processo previsto de venda da carteira de ClientCo será feita em cinco lotes de forma “a maximizar a competitividade e, consequentemente, o montante a ser arrecadado”. Caso não haja interessados, a V.tal fará uma proposta. Essa foi uma exigência imposta pelos credores financeiros para fechar o acordo e injetar ainda US$ 135, 8 milhões em uma linha de financiamento emergencial. Para especialistas, não há restrição regulatória para que uma empresa tida como neutra tenha clientes de banda larga. Além disso, o principal grupo de credores também exigiu que a V.tal fizesse um financiamento para a Oi. Segundo o comunicado, a tele informou que a V.Tal vai aportar R$ 758,5 milhões. Os dois valores estão do total de aporte de recursos informado pela Oi na sexta-feira, de U$ 655 milhões (cerca de R$ 3,3 bilhões). Com o aporte de recursos dos credores, eles poderão ter até 80% do capital social da Oi, caso o plano de recuperação judicial seja aprovado pela Justiça. Além disso, há desconto na dívida, que pode variar e chegar a 90% a depender da classe de credor. A tele carioca tem divida bruta financeira de R$ 36,5 bilhões referente ao balanço do quarto trimestre de 2023. Com a aprovação do no novo plano, a dívida da empresa terá uma redução de cerca de 70%, segundo estimativas do mercado. A tele carioca entrou com seu segundo pedido de recuperação judicial em março de 2023 na Justiça do Rio de Janeiro, dois meses depois de sair de uma das maiores reestruturações de dívida de todos os tempos no Brasil. Com a venda dos ativos, a Oi ficará apenas com a Oi Soluções (de clientes corporativos), operações fixas, os clientes de TV, a rede de cobre, a Tahto (atendimento) e a Serede (de manutenção). Fonte: O GLOBO
Implantação de telefonia utilizando tecnologia VoIP no HE proporciona redução de mais de 98% no custo operacional com telefonia fixa
A economia estimada após a implantação da telefonia VoIP, no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), foi de mais de R$ 371 mil. Desde 2017, o Setor de Tecnologia da Informação e Saúde Digital (SETISD), por meio de sua equipe de analistas e técnicos, trabalhou desde o projeto inicial até sua conclusão, para gradativamente substituir o sistema de telefonia legado, otimizando o serviço ao mesmo tempo em que reduzia seus custos. Considerando a última conta telefônica deste ano e comparando com a média mensal de consumo de 2022, quando se iniciou todo esse processo, a redução dos valores ultrapassa os 98%. Isto quer dizer que contas de telefonia fixa que antes montavam em torno de R$ 14 mil caíram para apenas R$ 300,00 mensais, aproximadamente. Em termos comparativos, em 2017 o HE teve custos totais com telefonia de mais de R$ 164 mil e, em 2021, estes mesmos custos foram de pouco mais de R$ 56 mil. A projeção para 2022 é de um custo total aproximado de R$ 4 mil para o ano todo. Tudo isso ocorreu graças à substituição de todos os aparelhos existentes por telefones IP, bem como com a implantação de uma central telefônica VoIP (Voice Over Internet Protocol) a qual, através da rede interna do HE e do anel de fibra ótica existente, possibilitou a integração de todos os prédios da instituição. A gradativa migração do sistema de telefonia resultou no desligamento de 33 linhas telefônicas, antes necessárias no ambiente analógico. HISTÓRICO – O HE possuía dois troncos de telefonia (com 30 e 10 canais, respectivamente), um canal analógico de voz e mais 31 linhas telefônicas, que foram aos poucos sendo desligados. Junto à migração para o sistema VoIP, ocorreu também a mudança de operadora, para um contrato economicamente mais vantajoso. Hoje o HE opera apenas com um tronco de telefonia, suficiente para atender todos os prédios que compõe o HE. Por fim, foi implantado ainda um gateway GSM, que desvia ligações internas para celular através de um chip específico para esse tipo de ligação.
Telefonia fixa perde mais 270 mil linhas em maio
Dados divulgados pela Anatel mostram que o serviço de telefonia fixa (STFC) sofreu mais uma queda no último mês de maio. Em relação a abril de 2024, 270 mil acessos a menos foram registrados. A diferença é de 11,2% a menos de linhas ativas, em relação ao mesmo período em 2023 (aproximadamente 2,97 milhões de acessos). Comparado com o mês de abril deste ano, a queda registrada foi de 1,1%. Atualmente, o registro total de assinantes da telefonia fixa corresponde a 23,642 milhões de assinantes no mês de maio. Autorizadas As autorizadas continuam liderando a oferta do serviço. Em maio, essas empresas foram responsáveis por 54,8% das linhas ativas, mesmo com queda de 8,6% na base anual. São 12,9 milhões de linhas com autorizadas. Já as concessionárias representaram 45,2% da telefonia fixa, após queda anual de cerca de 14,1%. São 10,6 milhões de linhas com as concessionárias do serviço. Além disso, os acessos por meio de fibra permaneceram na liderança. Em maio de 2024, 11,819 milhões dos acessos se davam por esse meio. Houve um aumento de 12,8 mil clientes em comparação ao último mês de fevereiro. Grupos Na divisão por grupos, a Claro é a maior operadora de telefonia fixa (na soma de todos os regimes e tecnologias), com 7,158 milhões de clientes. Em seguida estão a Oi com 6,279 milhões e a Vivo com 6,077 milhões.